domingo, 12 de junho de 2011

Paulo Freire

"A consciência bancária 'PENSA QUE QUANTO MAIS SE DÁ MAIS SE SABE'.Mas, a experiência revela que com este mesmo sistema só se forma indivíduos medíocres porque não há estímulo para a criação"
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"Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não poder ser neutro, minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. Exige de mim que escolha entre isto e aquilo".
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"Só desperta paixão de aprender, quem tem paixão de ensinar."
" O educando se torna realmente educando quando na medida em que conhece, ou vai conhecendo (...) e não na medida em que educador vai depositando nele a descrição dos objetos ou dos conteúdos".
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"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino".
"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
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"A leitura do mundo precede a leitura das palavras".
"É que a democracia, como qualquer sonho, não se faz com palavras desencarnadas, mas com reflexão e prática".
Conhecimento memorizado, não é conhecimento construído
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" ... formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas"
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"QUEM FORMA SE FORMA E RE-FORMA AO FORMAR E QUEM É FORMADO FORMA-SE E FORMA AO SER FORMADO".
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"Se a Educação pudesse falar, ela diria: Tenho que compreender quão limitada me obrigam a ser, dados os limites políticos que não me permitem ultrapassar".
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"O importante é que a fala seja tomada como um desafio a ser desvendado, e nunca como um canal de transferência de conhecimento".
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:"O mundo não é,está sendo. Meu papel histórico não é só o de constatar o que ocorre, mas também o de intervir como sujeito de ocorrências."
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"Pensar certo...é não estar demasiadamente certo de suas certezas..."
"autoritarismo eu abomino, Autoridade eu a tenho e a exerço"
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..."Afinal, minha presença no mundo não é a de quem a ele se adapta mas a de quem nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas tambem sujeito da historia."
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"GOSTO DE SER GENTE PORQUE A HISTÓRIA EM QUE ME FAÇO COM OS OUTROS E DE CUJA FEITURA TOMO PARTE É UM TEMPO DE POSSIBILIDADES E NÃO DE DETERMINISMOS"
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A alegria não chega apenas no encontro do achado

mas faz parte do processo da busca

Ensinar e aprender

não pode dar-se fora da procura

fora da boniteza

e da alegria

gente miúda

mas gente em processo de busca

gente formando-se

crescendo...

e´com gente que lido...

não com coisa

se porque lido com gente

não devo negar a quem sonha

o direito de sonhar.
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“é necessário reduzir a distância entre o que se diz e o que se faz de forma que a tua fala seja o reflexo da sua prática".
A força do opressor está na covardia do oprimido", ela diz tudo.
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" Ninguém opta pela miséria, nem pela solidão, ninguém é ANALFABETO porque quer". É real!!!
Eu gostaria de ser lembrado como um sujeito que amou profundamente o mundo e as pessoas, os bichos, as árvores, as águas, a vida.
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"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino".
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"A educação modela as almas e recria os corações ela é a alavanca das mudança" .
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"O Ensino deve permitirr que brilhe, com o máximo de intensidade, a luz que cada ser humano porta dentro de si".
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"Além de um ato de conhecimento, a educação é também um ato político. É por isso que não há pedagogia neutra.
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"Quando um sonhador se junta a outro sonhador eles encurtam a distância entre o sonho e a vida sonhada."
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Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.


Paulo Freire

sábado, 11 de junho de 2011

Seminário solicitado pela professora Sidinei dia 03-04-2011

EDUCAÇÃO, CULTURA E LINGUAGEM












Nós nos sentimos orgulhosos e cada vez mais fortes em realizarmos trabalhos assim e temos certeza de que venceremos todos os obstáculos que estão por vir!
Acadêmicos da cidade de Várzea do Poço da Faculdade Regional de Riachão do Jacuípe.

Aula da professora Sidinei Carvalho dia 27-03-2011






Foi uma aula maravilhosa de grande valia para o grupo, a metodologia aplicada pela professora Sidinei Carvalho é maravilhosa.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

03.04.2011-Aula da professora Sidnei Carvalho - Disciplina: Educação, Cultura e Linguagem


Nesta aula fizemos um estudo da obra de  Stuart Hall  "

CAP. 1 – A IDENTIDADE EM QUESTÃO (p. 7).
“A questão da identidade está sendo discutida na teoria social. Em essência, o argumento é o seguinte: as velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o individuo moderno, até aqui visto como um sujeito unificado. A assim chamada “crise de identidade” é vista como parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social.”
Tendo em vista que estamos vivendo diversos conflitos de identidade cultural na modernidade, Stuart Hall faz concepções e traz indagações a cerca do tema abordado. O livro: A identidade cultural na pós-modernidade nos leva a um mundo que é nosso, a um mundo que pertencemos. Tenta responder perguntas como: se há ou não crise de identidade, em que ela consiste e quais suas conseqüências. Hall tenta definir sujeito e traz a mudança do conceito de sujeito e de identidade do século XXI.
O CARATER DA MUDANÇA NA MODERNIDADE TARDIA CAP. 1 –(p. 14).
“Outro aspecto desta questão da identidade está relacionado ao caráter da mudança na modernidade tardia; em particular, ao processo de mudança conhecido como “globalização” e seu impacto sobre a identidade cultural.”
“Em essência, o argumento é que a mudança na modernidade tardia tem um caráter muito específico. È nessa parte do livro que Stuart Hall explica a mudança do sujeito moderno, “unificado” para o sujeito contemporâneo. Ele explica a sociedade moderna e diz que por definição essas sociedades são sociedades de mudança constante, rápida e permanente.”
O QUE ESTÁ EM JOGO NA QUESTÃO DAS IDENTIDADES? CAP. 1 – (p. 18).
“Até aqui os argumentos parecem bastante abstratos. Para dar alguma idéia de como eles se aplicam a uma situação concreta e do que está "em jogo" nessas contestadas definições de identidade e mudança, vamos tomar um exemplo que ilustra as conseqüências 'políticas' da fragmentação ou "pluralização" de identidades. Em 1991, o então presidente americano, Bush, ansioso por restaurar uma maioria conservadora na Suprema Corte americana, encaminhou a indicação de Clarence Thomas, um juiz negro de visões políticas conservadoras. No julgamento de Bush, os eleitores brancos (que podiam ter preconceitos em relação a um juiz negro) provavelmente apoiariam Thomas porque ele era conservador em termos de legislação de igualdade de direitos, e os eleitores negros (que apóiam políticas liberais em questões de raça) apoiariam Thomas porque ele era negro. Em síntese, o presidente estava "jogando o jogo das identidades". Durante as "audiências" em torno da indicação, no Senado, o juiz Thomas foi acusado de assédio sexual por uma mulher negra, Anita Hill, uma ex-colega de Thomas. As audiências causaram um escândalo público e polarizaram a sociedade americana. Alguns negros apoiaram Thomas, baseados na questão da raça; outros se opuseram a ele, tomando como base a questão sexual. As mulheres negras estavam divididas, dependendo de qual identidade prevalecia: sua identidade como negra ou sua identidade como mulher. Os homens negros também estavam divididos, dependendo de qual fator prevalecia: seu sexismo ou seu liberalismo. Os homens brancos estavam divididos, dependendo, não apenas de sua política, mas da forma como eles se identificavam com respeito ao racismo e ao sexismo. As mulheres conservadoras brancas apoiavam Thomas, não apenas com base em sua inclinação política, mas também por causa de sua oposição ao feminismo. As feministas brancas, que freqüentemente tinham posições mais progressistas na questão da raça, se opunham a Thomas tendo como base a questão sexual. E, uma vez que o juiz Thomas era um membro da elite judiciária e Anita Hill, na época do alegado incidente, uma funcionária subalterna, estavam em jogo, nesses argumentos, também questões de classe social. A questão da culpa ou da inocência do juiz Thomas não está em discussão aqui; o que está em discussão é o "jogo de identidades" e suas conseqüências políticas. Consideremos os seguintes elementos: As identidades eram contraditórias. Elas se cruzavam ou se "deslocavam" mutuamente. As contradições atuavam tanto "fora", na sociedade, atravessando grupos políticos estabelecidos, 'quanto' "dentro" da cabeça de cada indivíduo. Nenhuma identidade singular - por exemplo, de classe social - podia alinhar todas as diferentes identidades com uma "identidade mestra", única, abrangente, na qual se pudesse, de forma segura, basear uma política. As pessoas não identificam mais seus interesses sociais exclusivamente em termos de classe; a classe não pode servir como um dispositivo discursivo ou uma categoria mobilizadora através da qual todos os variados interesses e todas as variadas identidades das pessoas possam ser reconciliados e representados.”
A identidade diz aquilo que somos como vivemos em sociedade e como nos comportamos diante de outros sujeitos que compõem uma sociedade. Os exemplos acima explicam e desenvolvem teses a cerca de sujeitos que assim como nós têm suas identidades e seus comportamentos em sociedade. Logo sujeito e identidade seguem juntos em paralelo, tendo que ser flexíveis para assim viver suas diversas identidades na sociedade.
CAP. 2 – NASCIMENTO E MORTE DO SUJEITO MODERNO (p. 23).
É aqui que Hall explica a transição do sujeito moderno para o contemporâneo.
“A modernidade libertou o homem das tradições que eram divinamente estabelecidas. O homem passou a ser soberano. O sujeito moderno surgiu como fruto do ceticismo”
“A idéia de que as identidades eram plenamente unificadas e coerentes e que agora se tornaram totalmente deslocadas é uma forma altamente simplista de contar a estória do sujeito moderno”
CAP. 3 – AS CULTURAS NACIONAIS COMO COMUNIDADES IMAGINADAS (p. 47)
“O que está acontecendo à identidade cultural na modernidade tardia? Especificamente, como as identidades culturais nacionais estão sendo afetadas ou deslocadas pelo processo de globalização?”
Logo em seguida Stuart Hall responde tias perguntas. Ele diz que no mundo moderno, as culturas nacionais em que nascemos se constituem em uma das principais fontes de identidade cultural.
Tentarei neste exemplo explicar o que foi dito pelo autor. Uma criança de origem indígena logo que nasce é adotada por um casal que mora numa grande metrópole, essa criança adquirirá a cultura e os costumes dos pais adotivos.
CAP. 4 – GLOBALIZAÇÃO (p. 67)
Hal começa o capitulo dizendo que na historia moderna, as culturas nacionais têm dominado a “modernidade” e as identidades nacionais tendem a se sobrepor a outras fontes, mais particularistas, de identificação cultural.
“A globalização implica um movimento de distanciamento da idéia sociológica clássica da “sociedade” como um sistema bem delimitado e sua substituição por uma perspectiva que se concentra na forma como a vida social está ordenada ao longo do tempo e do espaça (giddens, 1990, p. 64). “
CAP. 5 – O GLOBAL, O LOCAL E O REOTORNO DA ETNIA (p. 77).
As identidades nacionais estão homogeneizadas?
“A homogeneização cultural segundo Hall é o grito angustiado daqueles/as que estão convencidos/as de que a globalização ameaça solapar as identidades e a “unidade” das culturas nacionais. Diante desse pensamento o autor conclui que a globalização veio para aproximar distâncias e situar o sujeito moderno no mundo contemporâneo. Logo o sujeito moderno se depara com o novo com a tecnologia e não está preparado para mudanças repentinas tendo que se atualizar sempre e tornar-se conhecedor das ferramentas criadas pela sociedade hoje globalizada”
CAP. 6 – FUNDAMENTALISMO DIÁSPORA E HIBRIDISMO (p. 91).
Aqui o autor aborda fundamentalismo, diáspora e hibridismo. Ele começa o capitulo dizendo. Algumas pessoas argumentam que o “hibridismo” e o sincretismo são a fusão entre diferentes tradições culturais. São uma poderosa fonte criativa, produzindo novas formas de cultura, mais apropriadas à modernidade tardia que às velhas e contestadas identidades do passado. De acordo com hall existe ainda outro grupo de pessoas que estudam o assunto. Para elas hibridismo, com a indeterminação, a “dupla consciência” e o relativismo que implica, também tem seus custos e perigos. O autor cita ainda o exemplo do romance sobre imigração o islã e o profeta Maomé.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (p. 99).